Os dias vão se passando.Entre trabalho,atividades sociais e lazer.No trabalho,como chefe compreensivo,permite a digitação do primeiro livro de Aldivan,nos intervalos do trabalho.Como era especial aquele menino,apesar de toda sua humildade ainda confiava num mundo melhor,o que não era seu caso.Permanecia no meio da corrupção,e deixando seu demônio interior agir nas ocasiões em que se relacionava com menores de idade.Eram dois opostos e ao mesmo tempo iguais como seres humanos.
Dois meses depois,separam-se pois Aldivan não estava conseguindo conciliar trabalho,distância e os estudos da faculdade.Era mesmo uma pena pois quem sabe poderia mudar com a convivência,tendo alguém ao seu lado tão valoroso.Contudo,estava escrito assim.
O tempo passou,os crimes continuaram sendo cometidos,ele foi investigado e descoberto.Além de perder seu cargo na prefeitura,ficou um preso por um tempo.Após ser solto,voltou para casa e começou a viver de suas economias.Como era bastante velho e tendo um bom dinheiro junto,resolveu não procurar mais trabalho e iniciou sua vida solitária,com poucos amigos e empregados.Até que um belo dia,ocorre o reencontro com Aldivan e seu amigos prometendo uma mudança de vida e o perdão do pai.Aceitara o convite duma viagem e ao final esperava colher os resultados.Agora era só esperar.
O vidente retira a mão e com um olhar complacente começa a comunicar-se:
Estamos aqui para ajudá-lo,Osmar.Não prometemos sucesso e felicidade imediatas pois isso é uma utopia e sim um grande dedicação a vossas causas.Aqui,somos irmãos,amigos e cúmplices.Fique á vontade!
Obrigado,mestre.A partir de agora,serei seu apóstolo mais dedicado.Rumo ao sucesso,irmãos!(Osmar)
Amém!(Renato).
Bem vindo á turma!(Rafaela Ferreira)
Suas dores são nossas dores também!(Bernadete Sousa)
Conte comigo,humano!(Uriel)
Que javé pai abençoe este pacto!(Rafael)
Maktub!Vamos viajar que o tempo urge.(Concluiu Aldivan)
Os outros obedecem e dirigem-se aos seus respectivos quartos onde fazem as malas.Com tudo pronto,reúnem-se novamente e saem ás ruas.Do centro onde estavam a rodoviária eram quinze minutos a pé o qual é cumprida sem maiores contratempos.Eles esperam um pouco até o ônibus chegar e quando isso ocorre,eles embarcam no mesmo instante.
É dada a partida rumo á cidade de belo Jardim que distava cerca de 14,7 km(catorze quilômetros e setecentos metros) em linha reta.Porém,a distância de condução beirava os trinta quilômetros o qual era cumprida em aproximadamente trinta minutos.
Neste intervalo de tempo,eles aproveitam para conversam e conseqüentemente fazer amizades com outros passageiros.Ao final do trajeto,verificam a oposição de objetivos e a diversificação de opiniões o que era característico de um estado democrático de direito.Como era bom ser único e cada um tinha consciência disso.
Chegando na cidade,a condução os deixa na rodoviária e de lá eles contratam um táxi que os leva para uma pousada simples e barata.O nome da pousada é céu azul e lá eles cadastram-se,combinam de encontrar-se no pátio principal trinta minutos depois e enquanto isso, aproveitam para descansam um pouco.O vidente também dá um telefonema misterioso.
Como combinado,eles reúnem-se no tempo previsto no local designado.Fazem um círculo e então o vidente é o primeiro a tomar a palavra:
Meus amigos,tenho uma surpresa para vocês.Estão prestes a conhecer uma pessoa fenomenal e ......
Antes que pudesse terminar,Aldivan é interrompido por um barulho de passos em sua direção.Tratava-se de um homem negro e robusto,trinta anos aproximadamente,malhado pelas forças da natureza,pernas,braços e barriga disformes,traços firmes e fortes.Em questão de instantes,ele aproxima-se e coloca-se ao seu lado.Aldivan então explica: