O Regresso - Danilo Clementoni 7 стр.


Elisa, que certamente não esperava tal declaração, ficou muda por um momento, em seguida, ainda olhando em seus olhos, aproximou-se dele lentamente. Hesitou por um momento, então o beijou.

Foi um beijo longo e intenso. Emoções antigas e novas surgiram nas mentes de ambos. Elisa repente parou o beijo e, permanecendo apenas a poucos centímetros dele, disse, "Obrigada por suas palavras, Jack. Nem eu queria que o nosso encontro terminasse com uma triste noite de sexo. Essa noite me deu a oportunidade de saber mais sobre você e apreciar o tipo de homem que você é. Eu também nunca teria pensado em encontrar, atrás de um áspero "Coronel", uma pessoa tão delicado e sensível. Devo confessar que não sentia o meu coração batendo tão forte há muito tempo. Eu já não sou mais uma garotinha, eu sei, mas não quero estragar tudo agora fazendo você subir. " Fez uma longa pausa, depois acrescentou: "Eu gostaria muito me encontrar com você novamente."

Ela o beijou de novo, saiu e entrou correndo no hotel. Tinha medo de que, se olhasse para trás, não seria capaz de respeitar o que ela tinha dito.

Jack a seguiu com os olhos até desaparecer além porta giratória do hotel. Ficou observando as portas girando até pararem completamente. Nesse ponto, deu uma última olhada no letreiro piscante do hotel, em seguida, apertou o acelerador e, com um grito agudo de pneus, desapareceu na noite.

As duas figuras sombrias, que seguiam o casal, estacionaram o carro na parte de trás do hotel tomando cuidado para não serem notados. De lá, podiam ver a janela do quarto de Elisa, que depois de menos de um minuto, se iluminou.

"É entrada e está sozinha" disse o gordo.

O magro logo lembrou ao outro que tinha perdido a aposta. "Amigo, desembolsa a grana", e fez o gesto de esfregar com o indicador e o polegar.

"Bem, esperava de tudo, menos que fosse acabar assim", disse o homem obeso. "Nosso querido Coronel parece estar caidinho."

"Sim, e ela também parece não ficar pra trás."

"Realmente um lindo casal'', disse o homem gordo com a sua habitual risada. "Agora vamos esperar até que a garota vá pra cama, depois, entramos no quarto dela e copiamos todos os dados do tablet." Saiu do carro e acrescentou: "Enquanto isso, prepare o equipamento, e controla se a luz se apaga."

Elisa se sentia torturada por mil pensamentos. Tinha feito bem em deixa-lo assim? O que ele estaria pensando? Ele realmente queria vê-la novamente? A final, foi ele mesmo a propor um adiamento. Sem dúvida, Jack tinha lhe dado uma ótima demonstração de seriedade. Eram realmente sinceros os sentimentos que, com tantas palavras maravilhosas, tinha expressado ou eram apenas uma estratégia para joga-la cada vez mais em uma rede inteligentemente preparada? Não iria suportar uma outra decepção amorosa, mais dor, mais sofrimento. Decidiu não pensar, por enquanto. O objetivo que havia estabelecido em si tinha sido alcançado: o Coronel havia concedido mais duas semanas para concluir a sua pesquisa. O resto eram apenas 'expectativas' e agora ela tinha aprendido a não fazer muitas ilusões. Ela não podia dar-se o luxo de cair em trápola novamente. Não seria capaz de se levantar mais uma vez.

Tirou a roupa e se jogou na cama. O álcool tinha feito o seu efeito. Agora, o seu maior desejo era apenas dormir profundamente. Apagou a luz e quase no mesmo instante adormeceu.

Jack, enquanto dirigia em direção à base, pensava mais ou menos as mesmas coisas. Havia decepcionado ela? Ela realmente queria vê-lo novamente? Apesar de tudo, tinha certeza de ter feito uma boa impressão passando, de maneira tão nobre, a oportunidade de ir para a cama com ela. Poucos outros teriam feito e era certo que ela tinha apreciado. Afinal, se realmente estava começando alguma coisa, teriam todo o tempo do mundo para ficar juntos. Um dia a mais ou a menos não faria qualquer diferença.

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