Contents
Para o meu paizinho,
Livros de Amanda Mariel
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Epílogo
Excerto
Excerto
Prólogo
Sobre a Autora
Posfácio
Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, organizações, lugares, eventos e incidentes são produtos da imaginação do autor ou estão sendo usados de forma fictícia.
Copyright © 2019 Amanda Mariel
Todos os direitos reservados.
Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida, armazenada em sistemas de recuperação ou transmitida em quaisquer formas por quaisquer meios seja eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou qualquer outro, sem a autorização expressa por escrito do editor.
Publicado por Brook Ridge Press
Traduzido por Wélida Muniz
Para o meu paizinho,
Você sempre estará no meu coração e sempre será a primeira pessoa em quem eu penso quando cavalos ou apostas são mencionados. Você foi um verdadeiro cavalheiro das apostas e o melhor pai do mundo!
Livros de Amanda Mariel
Série Damas e Vagabundos:
Esquemas Escandalosos
Intenções Escandalosas
Escandalosa Redenção
Escandalosa
Um Acordo Escandaloso
Amores Fabulosos:
Enfeitiçada pelo Conde
Aprisionada pelo Capitão
Encantado por Lady Elianna
Fascinada pelo Duque
Lady Archers Creed
**Amanda Mariel escrevendo com Christina McKnight**
Theodora
Georgina
Adeline
Josephine
O Escândalo Encontra o Amor
**Amanda Mariel escrevendo com Dawn Brower**
Ame Apenas a Mim
Encontre-me, Amor
Se for Amor
As probabilidades do Amor
Acredite no Amor
Sorte no Amor
Beijos de Sorte
Amor e Sorte
O Beijo do Patife
Um Patife Perfeito
Perfeita Calamidade
Mists of Babylon series
Loves Legacy
One Wanton Wager
Forever in Your Arms
Livros Únicos
More Than a Lady
One Moonlit TrystOne Moonlit Tryst
Christmas in the Dukes Embrace
Um Beijo Encantado
O Clube dos Condes Imorais
Conde de Grayson
Conde de Edgemore
Destinada ao Libertino
A Insensatez
Série Conjunta: Conectados por um Beijo
**Esses livros foram escritos de forma que possam ser lidos de forma independente **
Como Beijar um Canalha (Amanda Mariel)
Um Beijo no Natal (Christina McKnight)
Desejando um Beijo (Dawn Brower)
Roubando o Beijo de um Patife (Amanda Mariel)
O Beijo da Cigana (Dawn Brower)
A Dukes Christmas Kiss (Tammy Andresen)
Coletâneas e antologias multiautores
Visite www.amandamariel.com para ficar por dentro dos lançamentos e das novidades.
Prólogo
Cumbria, Inglaterra, 1804
Lady Brooke Linwood brincava em um aromático campo de lavanda com as saias seguras nas mãos. O sol aquecia o seu rosto enquanto a suave brisa de verão evitava que ficasse acalorada demais. A menina respirou fundo o ar do verão, então sorriu para o vizinho de seus avós, Drake Kingston, o marquês de Grafton.
Não tenha vergonha gritou ela, enquanto girava pelo campo aberto. Venha dançar comigo.
Drake sorriu e foi até ela. Os cabelos negros dele estavam sendo agitado pela brisa e os olhos verdes brilhavam.
Eu nunca tive vergonha. Ele abriu os braços, convidando-a. Brooke riu enquanto corria para os braços dele. Ela inclinou a cabeça para trás quando ele a girou e logo puxou-a de volta para si.
As coisas entre eles sempre foram assim, fáceis e divertidas. Drake a fazia rir todas as vezes em que se viam. Ele era o seu paraíso seguro, e lhe provia uma fuga da solidão. Como Brooke desejava poder ficar para sempre. Infelizmente, não podia. A mãe a abandonara na propriedade dos avós para que ela passasse o verão. Nem ela, nem o pai pareciam se incomodar com Brooke. Estavam ocupados demais desfrutando de suas vidas separadas para se preocupar com a criação de sua inconveniente filha.
Em breve, Brooke seria enviada para concluir os estudos na Escola da Senhorita Emmeline de Educação e Decoro para Damas de Excepcional Qualidade, na Cantuária. Ela sequer voltaria para a casa antes de ir. Era mais uma forma de os pais a ignorarem e doía saber daquilo. Não que se importasse demais com a sua casa, mas a Cantuária O lugar poderia muito bem estar a um mundo de distância da Cumbria. E o mais importante, de Drake.
Brooke se apoiou nele, o coração pesado de anseio. Aconchegou-se em seu ombro.
Queria poder ficar aqui para sempre. Vou sentir saudade de você. Saudade disso.
Sério? perguntou Drake enquanto sorria para ela. Você não quer ver mais o que há por aí? Não está nenhum pouco animada para ir para a escola? Ele arqueou uma sobrancelha questionadora. Vou sentir saudade, mas não irei esquecê-la. Brooke suspirou, o coração acelerado.
Só temos catorze e quinze anos. Você se esquecerá de mim antes que cresçamos, e eu não me importo com o que haja por aí. Estou feliz aqui. Ela franziu o cenho.
Prometo que você encontrará felicidade em outro lugar. Haverá muitas meninas na escola, e você fará mais amigos. Drake a ergueu e a girou em círculos.
Ele se animou enquanto girava mais rápido, ela explodiu em risadas.
Essa é a minha garota. Ele sorriu. O coração de Brooke inchou tanto que parecia prestes a explodir. Pela milésima vez nesse verão, ela imaginou se o amava. Era uma emoção com a qual não tinha nenhuma experiência, exceto saber o que não era amor.
Com certeza não era pais que faziam o possível para evitar a filha. Amor não era solidão e lágrimas. E não podia ser pessoas que se importavam mais consigo mesmas que com os outros. O amor tinha que ser algo mais, algo como dividir risadas, camaradagem e sorrisos cálidos. Algo como o que ela tinha com Drake. Brooke jogou a cabeça para trás, deixando o sol aquecer o seu rosto enquanto o céu azul e o campo de lavanda giravam.
O coração dilatou quando encontrou o olhar de Drake. Com certeza o amor era risadas e diversão despreocupada? O amor tinha que ser duas pessoas que gostavam da companhia uma da outra. Um menino e uma menina que ouviam o que o outro dizia e que se preocupavam de verdade com o que o outro sentia. E um frio na barriga e a animação ao ver um ao outro.
Será que Drake sentia o mesmo frio na barriga que ela? Ele com certeza sorria quando ela se aproximava. E ele sempre tinha tempo para ela. Esperava que a barriga do rapaz ficasse fria por ela, principalmente agora que tinha se convencido de que ele era o dono de seu coração.
Você parece um pássaro grande com seu vestido voando e a cabeça inclinada para trás disse Drake. Um belo cisne.
Não pareço, não. Brooke riu com mais vontade enquanto ele a girava para baixo e para cima em um arco, como se ela realmente estivesse voando. Ele a colocou novamente sobre os pés, as mãos segurando-a pela cintura para equilibrá-la enquanto lhe dava um sorriso travesso.
O riso lhe cai bem.
Então, eu devo me dedicar a sorrir mais vezes. Brooke se virou e se afastou vários metros antes de olhar para trás e lançar um desafio. Venha me pegar, se puder.
Eu lhe alcançarei antes de que chegue ao cume. Drake correu a toda velocidade.
Jamais. Ela correu, deixando uma trilha de risadas em seu rastro. As alfazemas roçavam seus tornozelos e calcanhares enquanto ela corria pela terra. O aroma era revigorante.
Peguei você Drake gritou um segundo antes de passar o braço ao redor da sua cintura.
Os joelhos de Brooke se curvaram e os dois caíram no chão quente. Ela riu e se deitou para olhar para as nuvens fofas e brancas que cruzavam o céu. Drake se acomodou ao seu lado, a cabeça nivelada com a de Brooke e o corpo apontando para outra direção, como se fossem dois dos raios da roda de uma carruagem, encontrando-se no centro.
Ela fechou os olhos e suspirou.
Se você fosse um pássaro, para onde voaria?
Para toda parte respondeu Drake. E você?
Brooke pensou por um momento, não muito certa sobre o que responder, pois já estava onde queria estar. Ela virou a cabeça para olhar para Drake.
Eu o seguiria.
Ele virou o rosto para olhá-la nos olhos e sorriu.
Teríamos as melhores aventuras. Eu a conduziria por todo o mundo, e veríamos todos os lugares sobre os quais as pessoas escrevem e falam. Seria muito divertido.
Brooke se sentou e puxou as pernas para o peito, abraçando os joelhos.
Uma pena não sermos pássaros.
É sim concordou Drake. Ele colocou as mãos atrás da cabeça e cruzou os tornozelos. Ainda assim, poderíamos viajar juntos algum dia.
Concordo disse Brooke, embora soubesse, em seu coração, que não iriam. Drake ia crescer e conhecer outra dama.
Ele se casaria, e viajaria, e teria uma família, e ela seria uma memória distante, isso se ele se lembrasse dela.
Drake virou de lado e apoiou a cabeça em uma das mãos.
Vamos traçar planos para fazermos exatamente isso. Assim que crescermos, eu vou encontrar você. A Inglaterra não é assim tão grande, e eu vou ser um duque poderoso, afinal de contas. Ele deu um sorriso pretensioso.
Brooke queria apontar o quanto era improvável que ele fosse sequer querer vir a ela, mas, em vez disso, decidiu se juntar àquela linha de raciocínio.
Que mal faria se se entregasse um pouco a uma fantasia inofensiva?
Sorriu para ele, a depressão ficou mais leve.
Então, fugiremos e, juntos, veremos o mundo.
Pode ter certeza. Começaremos pelo continente e quando ficarmos entediados, reservaremos passagens para outro lugar. Drake bateu os dedos no chão. Para onde você gostaria de ir?
Brooke fechou os olhos e os imaginou viajando para lugares próximos e distantes.
Paris, para começar, e depois para o Egito.
Drake pegou a mão dela e a apertou de leve.
Então, Paris será o nosso primeiro destino. Vou conduzi-la pela cidade. Conheceremos todos os pontos turísticos e comeremos toda comida francesa que quisermos. Você fará compras nas butiques mais exclusivas e adquirir a última moda antes de partimos para o Egito.
Está ficando muito divertido. Brooke retribuiu o aperto, envolvendo sua mão pequena em volta dos longos dedos e da enorme palma da mão dele. Podemos ir a museus e explorar clubes e antros de jogatina e ir caçar. Fazer todas as coisas que um cavalheiro aventureiro faz.
Drake sorriu para ela, os olhos verdes da cor das folhas estavam cheios de animação enquanto ele se sentava.
Faremos tudo juntos. Quero você a meu lado em cada uma dessas aventuras, Brooke. Quero que no futuro as coisas sejam do mesmo jeito que são agora.
Eu também respondeu ela, com toda a sinceridade do coração. Mais do que imagina.
Drake levou a mão até a lateral do rosto dela, apoiando-a em sua bochecha.
Eu vou beijar você.
Uma geleira invadiu o seu estômago enquanto ele se aproximava. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele pressionou os lábios nos seus. Um toque suave de carne na carne que enviou o seu coração em um torvelinho e fez a sua cabeça viajar.
Foi a primeira provinha que teve do amor.
1
Londres, Inglaterra, 1814
Uma multidão enchia a Bond Street quando Brook saiu da modista. Suas amigas de longa data, Narissa, a duquesa de Blackmore, e Hannah, a marquesa de Ramsbury, seguiam-na pela calçada enquanto os lacaios carregavam as compras.
Narissa estava esperando o primeiro filho e por isso estava determinada a se misturar com a sociedade educada. O objetivo era ficar respeitável quando a gravidez começasse a se mostrar. Para isso, Brooke e Hannah foram junto com a duquesa para que ela comprasse vestidos e quinquilharias para o baile que ela e o marido, Seth, estavam dando.
Espero que tenhamos bons resultados disse Narissa.
Brooke olhou para Narissa e sacudiu a cabeça.
Você se preocupa demais. Sorriu para a amiga. Está se esquecendo da sua posição. A ton virá aos montes só para dizer que estiveram no baile do duque e da duquesa de Blackmore.
Ela está certa, sabe adicionou Hannah. Suas festas sempre são bem frequentadas.
Narissa suspirou e deu um tapinha na barriga.
Fazê-los ir é fácil. É fazê-los nos ver como um casal respeitável é que me preocupa. Quero que este bebê seja aceito entre a sociedade educada.
Vamos lá. Brooke acenou, dispensado aquele disparate. Você nunca deu importância para o que a sociedade pensa. Não comece a se preocupar demais agora.