Um Rito de Espadas - Морган Райс


Morgan Rice

Um Rito de Espadas (LIVRO #7 DA SÉRIE: O ANEL DO FEITICEIRO)

Sobre Morgan Rice

Morgan Rice é a autora do best-seller #1 DIÁRIOS DE VAMPIROS, uma série destinada a jovens adultos composta por onze livros (mais em progresso); da série #1 e best-seller – TRILOGIA DE SOBREVIVÊNCIA, um thriller pós-apocalíptico que compreende dois livros (outro será adicionado); da série #1 e best-seller – O ANEL DO FEITICEIRO, composta por quatorze livros de fantasia épica (outros serão acrescentados).

Os livros de Morgan estão disponíveis em áudio e página impressa e suas traduções estão disponíveis em: Alemão, Francês, Italiano, Espanhol, Português, Japonês, Chinês, Sueco, Holandês, Turco, Húngaro, Checo e Eslovaco (em breve estarão disponíveis em mais idiomas).

Morgan apreciará muitíssimo seus comentários, por favor, fique à vontade para visitar www.morganricebooks.com, faça parte de nosso newsletter, receba um livro gratuito, ganhe brindes, baixe nosso aplicativo gratuito, obtenha as novidades exclusivas em primeira mão, conecte-se ao Facebook e Twitter e permaneça em contato!

Crítica aclamada sobre Morgan Rice

“Uma fantasia vivaz que tece elementos de mistério e intriga em sua linha de história. EM BUSCA DE HERÓIS se enfoca em armar-se de coragem e viver uma vida com propósito que leva ao crescimento, a maturidade e a excelência… Para aqueles que buscam aventuras e fantasia substanciais, os protagonistas; o estratagema e a ação fornecem um conjunto vigoroso de encontros que se concentram na evolução de Thor, de um garoto sonhador para um jovem adulto que enfrentará enormes adversidades para sobreviver… Isso é apenas o começo do que promete ser uma série épica juvenil.

Midwest Book Review (D. Donovan, e-Book Reviewer)

“O ANEL DO FEITICEIRO reúne todos os ingredientes para um sucesso instantâneo: tramas, intrigas, mistério, bravos cavaleiros e florescentes relacionamentos repletos de corações partidos, enganos e traições. O livro manterá o leitor entretido por horas e agradará a pessoas de todas as idades. Recomendado para fazer parte da biblioteca permanente de todos os leitores do gênero de fantasia”

--Books and Movie Reviews, Roberto Mattos

“Uma divertida fantasia épica Morgan Rice [O ANEL DO FEITICEIRO] inclui traços clássicos do gênero e uma ambientação consistente fortemente inspirada na Escócia antiga e sua história, além de uma boa dose de intrigas da corte.”

—Kirkus Reviews

“Eu amei a maneira como Morgan Rice construiu o personagem de Thor e o mundo em que ele vive. A paisagem e as criaturas que a ocupam foram muito bem descritas… Eu gostei muito [da trama]. Ela é curta e doce… A quantidade de personagens secundários é simplesmente a adequada, assim eu não me confundo com eles. Há aventuras e momentos angustiantes, mas a ação descrita não chega a ser grotesca. O livro seria perfeito para um leitor adolescente… O início de algo notável está ali…”

--San Francisco Book Review

“Neste primeiro livro cheio de ação, da série de fantasia épica O Anel do Feiticeiro, (composta atualmente por 14 ótimos livros), Morgan Rice apresenta aos leitores um jovem de 14 anos de idade: Thorgrin “Thor” McLeod, cujo sonho é juntar-se à Legião do Exército Prata, os cavaleiros de elite que servem ao rei… O estilo de Rice é sólido e a premissa é intrigante. ”

--Publishers Weekly

“[EM BUSCA DE HERÓIS] é uma série rápida e fácil de ler. Os finais dos capítulos estão escritos de maneira a instigar você a seguir lendo para ver o que acontece e fazem com que você não queira soltar o livro. Há alguns erros no livro e alguns nomes estão misturados, mas isso não distrai da narrativa geral. O final do livro me fez querer começar a ler o seguinte livro imediatamente, e foi isso o que eu fiz. Todos os nove livros da série O Anel do Feiticeiro podem ser comprados atualmente na loja do Kindle e Em Busca de Heróis já está disponível em forma gratuita para que você possa começar sua leitura! Se você estiver buscando uma leitura rápida e divertida durante as férias, este livro vai lhe proporcionar isso perfeitamente.”

--FantasyOnline.net

Livros de Morgan Rice

O ANEL DO FEITICEIRO

EM BUSCA DE HERÓIS (Livro #1)

UMA MARCHA DE REIS (Livro #2)

UM DESTINO DE DRAGÕES (Livro #3)

UM GRITO DE HONRA (Livro #4)

UM VOTO DE GLÓRIA (Livro #5)

UMA CARGA DE VALOR (Livro #6)

UM RITO DE ESPADAS (Livro #7)

UM ESCUDO DE ARMAS (Livro #8)

UM CÉU DE FEITIÇOS (Livro #9)

UM MAR DE ESCUDOS (Livro #10)

UM REINADO DE AÇO (Livro #11)

UMA TERRA DE FOGO (Livro #12)

UM GOVERNO DE RAINHAS (Livro #13)

UM JURAMENTO DE IRMÃOS (Livro #14)


TRILOGIA DE SOBREVIVÊNCIA

ARENA UM: TRAFICANTES DE ESCRAVOS (Livro #1)

ARENA DOIS (Livro #2)


DIÁRIOS DE UM VAMPIRO

TRANSFORMADA (Livro #1)

AMADA (Livro #2)

TRAÍDA (Livro #3)

DESTINADA (Livro #4)

DESEJADA (Livro #5)

PROMETIDA EM CASAMENTO (Livro #6)

JURADA (Livro #7)

ENCONTRADA (Livro #8)

RESSUSCITADA (Livro #9)

SUPLICADA (Livro #10)

DESTINADA (Livro #11)


Ouça a série O ANEL DO FEITICEIRO em formato audiobook!!

Copyright © Morgan Rice 2013

Todos os direitos reservados. Exceto os permitidos, sujeitos à Lei de direitos autorais dos Estados Unidos de 1976, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida; distribuída; ou transmitida, em qualquer forma ou por qualquer meio; ou armazenada em um banco de dados ou sistema de recuperação, sem a prévia autorização da autora.

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Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, empresas, organizações, lugares, eventos e incidentes ou são o produto da imaginação da autora ou são utilizados ficcionalmente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.

A imagem da capa é de justdd, e usada sob licença da Shutterstock.com

CONTEÚDO

CAPÍTULO UM

CAPÍTULO DOIS

CAPÍTULO TRÊS

CAPÍTULO QUATRO

CAPÍTULO CINCO

CAPÍTULO SEIS

CAPÍTULO SETE

CAPÍTULO OITO

CAPÍTULO NOVE

CAPÍTULO DEZ

CAPÍTULO ONZE

CAPÍTULO DOZE

CAPÍTULO TREZE

CAPÍTULO QUATORZE

CAPÍTULO QUINZE

CAPÍTULO DEZESSEIS

CAPÍTULO DEZESSETE

CAPÍTULO DEZOITO

CAPÍTULO DEZENOVE

CAPÍTULO VINTE

CAPÍTULO VINTE E UM

CAPÍTULO VINTE E DOIS

CAPÍTULO VINTE E TRÊS

CAPÍTULO VINTE E QUATRO

CAPÍTULO VINTE E CINCO

CAPÍTULO VINTE E SEIS

CAPÍTULO VINTE E SETE

CAPÍTULO VINTE E OITO

CAPÍTULO VINTE E NOVE

CAPÍTULO TRINTA

CAPÍTULO TRINTA E UM

CAPÍTULO TRINTA DOIS

CAPÍTULO TRINTA E TRÊS

CAPÍTULO TRINTA E QUATRO

CAPÍTULO TRINTA E CINCO

CAPÍTULO TRINTA E SEIS

CAPÍTULO TRINTA E SETE

CAPÍTULO TRINTA E OITO

CAPÍTULO TRINTA E NOVE

CAPÍTULO QUARENTA

“Que tendes a confiar-me?
Sendo assunto do bem público,
em frente de um dos olhos me pões a honra
e diante do outro a feia morte,
e eu olharei para ambas indiferentemente.
Sejam-me em tudo os deuses favoráveis,
como a honra prezo e a morte eu não receio.”
--William Shakespeare Júlio César

CAPÍTULO UM

Thorgrin estava montado nas costas de Mycoples, ela voava através da enorme extensão dos campos do Anel, rumo ao Sul, dirigindo-se ao lugar onde Gwendolyn pudesse estar. Thor agarrava fortemente a Espada do Destino, ele olhou para baixo e viu esparramada, a expansão infinita composta por um milhão de homens do exército de Andronicus, ela cobria o anel como se fosse uma praga de gafanhotos. Ele sentiu o pulsar da espada na palma da mão e sabia o que ela estava pedindo-lhe para fazer. Proteger o Anel. Expulsar os invasores. Era quase como se a espada estivesse ordenando-o a fazer isso – algo que Thor faria de bom grado.

Muito em breve, Thor daria a volta e faria com que todos e cada um dos invasores pagassem caro. Agora que o escudo protetor havia sido restaurado, Andronicus e seus homens estavam presos; já não era possível que mais reforços do Império pudessem ingressar ao Anel e Thor não descansaria até matar todos e cada um dos homens do Império.

Mas ainda não era o tempo de matar. A prioridade de Thor era o seu único e verdadeiro amor, a mulher por quem ele havia estado ansiando desde que tinha havia deixado aquelas fronteiras: Gwendolyn. Thor morria de vontade de vê-la mais uma vez, morria de vontade de abraçá-la e de saber que ela estava viva. Dentro do bolso de sua camisa, o anel de sua mãe ardia e ele mal podia esperar para dá-lo a Gwen, ele mal podia esperar para professar seu amor e pedi-la em casamento. Ele queria que ela soubesse que nada havia mudado entre eles, independentemente do que pudesse ter acontecido com ela. Thor ainda a amava tanto ou ainda mais do que antes e ele precisava que Gwen se convencesse disso.

Mycoples roncou suavemente e Thor pôde sentir a vibração através das escamas dela. Thor percebia que Mycoples também estava ansiosa para chegar até Gwendolyn, antes que algo acontecesse com ela. Mycoples descia e ia traçando seu caminho dentro e fora das nuvens, batendo suas grandes asas. Ela parecia contente de estar ali, dentro do Anel, levando Thor. O vínculo entre ela e Thor simplesmente ia ficando cada vez mais forte; Thor sentia que Mycoples compartilhava todos os seus pensamentos e desejos. Era como montar em uma extensão de si mesmo.

Os pensamentos de Thor foram se desviando de Gwendolyn enquanto ele voava entrando e saindo das nuvens. As palavras da ex-rainha dominavam seus pensamentos e se repetiam em sua mente, por mais que Thor desejasse calá-las. A revelação da ex-rainha lhe doía muito além do que ele poderia imaginar. Andronicus? Seu pai?

Não era possível. Uma parte de Thor esperava que fosse apenas mais um dos jogos psicológicos e cruéis da ex-rainha, quem, afinal, o havia odiado desde o início. Talvez ela quisesse inculcar falsos pensamentos em sua mente para poder perturbá-lo e mantê-lo longe de sua filha, qualquer que fossem os seus motivos. Thor queria desesperadamente acreditar que as coisas eram assim.

Mas bem no fundo, quando a ex-rainha havia dito aquelas palavras, elas tinham ressoado dentro do corpo e da alma de Thor. Ele sentia que tais palavras podiam ser verdadeiras. Por mais que desejasse pensar o contrário, Thor soube – no exato segundo em que a ex-rainha as havia pronunciado – que Andronicus, de fato, era o seu pai.

O pensamento pairava sobre Thor como um pesadelo. Ele sempre havia esperado e rezado, em algum lugar no fundo de sua mente, para que o seu verdadeiro pai fosse o Rei MacGil e também havia rezado para que de alguma forma Gwen não fosse realmente filha do Rei, assim os dois poderiam ficar juntos. Thor sempre tinha esperança de que no dia em que ele soubesse quem seu pai realmente era, tudo faria sentido no mundo e o seu destino se tornaria claro.

Saber que seu pai não era um herói era uma coisa. Ele poderia aceitar isso. Mas ao saber que seu pai era um monstro – o pior de todos os monstros – o homem que Thor, mais do que tudo queria ver morto, era demais para ele. Thor tinha o sangue de Andronicus em suas veias. O que isso poderia significar? Será que isso significava que ele, Thor, também estava destinado a se tornar um monstro? Isso significaria que ele tinha alguma má inclinação oculta em suas veias? Será que Thor estava destinado a se tornar como ele? Ou seria possível que ele pudesse ser diferente do pai, apesar de compartilhar seu sangue? Será que o destino viajava através do sangue? Ou será que cada geração traçava o seu próprio destino?

Thor também se esforçava para entender como tudo isso se relacionava com a Espada do Destino. Se a lenda fosse verdadeira ao afirmar que só um MacGil poderia empunhá-la, significaria então que Thor era um MacGil? Se assim fosse, como poderia Andronicus ser seu pai? Não seria possível que Andronicus, de alguma forma, fosse um MacGil?

Pior ainda, como poderia Thor compartilhar uma notícia dessas com Gwendolyn? Como ele poderia dizer-lhe que ele era o filho de seu inimigo mais odiado? O filho do homem que a havia atacado? Certamente, ela odiaria Thor. Ela iria ver o rosto de Andronicus toda vez que ela olhasse para Thor. Mesmo assim, Thor tinha de contar-lhe, ele jamais conseguiria ocultar esse segredo dela. Será que ele arruinaria seu relacionamento?

O sangue de Thor fervia de raiva. Ele queria golpear Andronicus por ser seu pai, por ter feito tanto mal a ele. Enquanto voavam, Thor olhava para baixo e examinava a terra. Ele sabia que Andronicus estava lá embaixo, em algum lugar. Muito em breve, Thor iria vê-lo cara a cara. Ele iria encontrá-lo, confrontá-lo e matá-lo.

Mas primeiro ele tinha de encontrar Gwendolyn. Eles atravessavam a Floresta do Sul e Thor sentia que ela estava perto. Ele tinha uma sensação de vazio no peito, a sensação de que algo horrível estava prestes a acontecer com ela. Ele pediu a Mycoples para voar mais e mais rápido, sentindo que qualquer momento poderia ser o último momento de Gwendolyn.

CAPÍTULO DOIS

Gwendolyn estava sozinha no parapeito superior da Torre de Refúgio, vestida com as vestes pretas que as freiras tinham lhe dado. Ela já estava sentindo como se tivesse estado ali por toda a vida. Ela havia sido recebida em silêncio por apenas uma freira, sua guia, a qual havia falado com ela apenas uma vez, para instruí-la sobre as regras do lugar: não estava permitido falar, nem interagir com nenhuma das mulheres. Cada mulher vivia ali em seu próprio universo separado. Cada mulher queria estar sozinha. Aquela era uma torre de refúgio, um lugar para aquelas que buscavam a cura. Ali, Gwendolyn estaria a salvo de todos os males do mundo. Mas também estaria sozinha. Completamente sozinha.

Gwendolyn entendeu tudo muito bem. Ela também desejava estar sozinha.

Ela ficou ali, no topo da torre, olhando para a vista deslumbrante das copas das árvores da floresta do Sul do Anel e se sentia mais sozinha do que nunca. Ela sabia que deveria ser forte, sabia que ela era uma lutadora. Ela era a filha de um rei e mulher, ou quase mulher de um grande guerreiro.

Mas Gwendolyn tinha de admitir que por mais que ela desejasse ser forte, seu coração e seu espírito ainda estavam feridos. Ela morria de saudades de Thor e temia que ele nunca voltasse para ela. E mesmo que ele voltasse, Gwen temia que ele nunca mais desejasse estar ao seu lado novamente, quando ele descobrisse o que tinha acontecido com ela.

Gwen também sentia um grande vazio sabendo que Silésia tinha sido destruída, que Andronicus tinha sido vitorioso e que todos os seus entes queridos ou haviam sido capturados ou já estavam mortos. Andronicus estava em toda parte agora. Ele havia ocupado o Anel completamente e não restava mais nenhum lugar para onde ir. Gwen se sentia sem esperanças, exausta; muito esgotada para alguém de sua idade. Pior ainda, ela sentia que havia decepcionado todo mundo; ela sentia que era como se já tivesse vivido muitas vidas, ela já não queria ver mais nada.

Gwendolyn deu um passo à frente e subiu na borda, na borda do parapeito, além dos limites onde ela poderia estar. Ela abriu os braços lentamente e estendeu as palmas das mãos para cima. Ela sentiu uma rajada de vento frio, dos ventos gelados do inverno. Eles afetaram o seu equilíbrio e ela balançou à beira do precipício. Ela olhou para baixo e viu a o abismo profundo aos seus pés.

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