Morgan Rice
Ressuscitada (Livro #9 De Memórias De Um Vampiro)
Crítica selecionada sobre MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO
“Rice faz um ótimo trabalho ao trazer o leitor para dentro da história desde o início, usando uma incrível qualidade descritiva que transcende a mera pintura do cenário… Bem escrito e extremamente rápido de ler.”
--Black Lagoon Reviews (sobre Transformada)“Um história ideal para jovens leitores. Morgan Rice fez um ótimo trabalho tramando uma inesperada reviravolta… Inovador e único. A série acontece em torno de uma garota… uma incrível garota!… Fácil de ler, mas de ritmo extremamente acelerado. Apropriado para maiores de 12 anos.”
--The Romance Reviews (sobre Transformada)“Prendeu minha atenção desde o início e não deixou mais escapar… Esta história é uma aventura incrível, de ritmo intenso e cheia de ação desde o início. Não há um momento entediante sequer.”
--Paranormal Romance Guild (sobre Transformada)“Cheio de ação, romance, aventura e suspense. Ponha as suas mãos nesse e se apaixone mais uma vez.”
--vampirebooksite.com (sobre Transformada)“Uma trama incrível e é especialmente o tipo de livro difícil de parar de ler à noite. O suspense do final é tão espetacular que imediatamente você vai querer comprar o livro seguinte, só para ver o que acontece.”
--The Dallas Examiner {sobre Loved}“TRANSFORMADA é um livro que pode competir com CREPÚSCULO e DIÁRIOS DO VAMPIRO, e fará com que você queira continuar lendo até a última página! Se você gosta de aventura, amor e vampiros, este é o livro para você!”
--Vampirebooksite.com (sobre Transformada)“Morgan Rice prova mais uma vez que é uma talentosa contadora de histórias… Agradará uma grande variedade de público, incluindo jovens fãs do gênero vampiro/fantasia. Termina em um surpreendente suspense que o deixará impressionado.”
--The Romance Reviews (sobre Amada)Sobre Morgan Rice
Morgan Rice é a autora do bestseller Nº1 DIÁRIOS DE UM VAMPIRO, uma série destinada a jovens adultos composta por onze livros (em progresso); da série bestseller Nº1 TRILOGIA DE SOBREVIVÊNCIA, um thriller pós-apocalíptico composto por dois livros (em progresso); e da série bestseller Nº1 de fantasia épica O ANEL DO FEITICEIRO, composta por treze livros (e contando).
Os livros de Morgan estão disponíveis em áudio e versões impressas, e traduções dos livros estão disponíveis em alemão, francês, italiano, espanhol, português, japonês, chinês, sueco, holandês, turco, húngaro, eslovaco (e mais idiomas em breve).
TRANSFORMADA (Livro Nº1 da série Diários de um Vampiro), ARENA UM (Livro Nº1 da série Trilogia de Sobrevivência) e EM BUSCA DE HERÓIS (Livro Nº1 da série O Anel do Feiticeiro) estão disponíveis gratuitamente no Google Play!
Morgan gosta de ouvir sua opinião, então por favor, sinta-se à vontade em visitar www.morganricebooks.com para se juntar à lista de correspondência, receber um livro grátis, receber brindes, efetuar o download do aplicativo gratuito, receber as últimas notícias exclusivas, se conectar com o Facebook e o Twitter, e manter contato!
Livros de Morgan Rice
O ANEL DO FEITICEIRO
EM BUSCA DE HERÓIS (Livro 1)
MARCHA DE REIS (Livro 2)
DESTINO DE DRAGÕES (Livro 3)
GRITO DE HONRA (Livro 4)
VOTO DE GLÓRIA (Livro 5)
CARGA DE VALOR (Livro 6)
A RITE OF SWORDS (Livro 7)
A GRANT OF ARMS (Livro 8)
A SKY OF SPELLS (Livro 9)
A SEA OF SHIELDS (Livro 10)
A REIGN OF STEEL (Livro 11)
A LAND OF FIRE (Livro 12)
A RULE OF QUEENS (Livro 13)
AN OATH OF BROTHERS (Livro14)
A TRILOGIA DA SOBREVIVÊNCIA
ARENA UM: COMERCIANTES DE ESCRAVOS (Livro 1)
ARENA DOIS (Livro 2)
MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO
TRANSFORMADA (Livro 1)
AMADA (Livro 2)
TRAÍDA (Livro 3)
DESTINADA (Livro 4)
DESEJADA (Livro 5)
COMPROMETIDA (Livro 6)
PROMETIDA (Livro 7)
ENCONTRADA (Livro 8)
RESSUSCITADA (Livro 9)
CRAVED (Livro 10)
FATED (Livro 11)
Baixe agora livros da Morgan Rice!
Ouça a série MEMÓRIAS DE UM VAMPIRO no formato de audio book!
Direitos reservados© 2012 por Morgan Rice
Todos os direitos reservados. Exceto como permitido pela lei de Direitos Autorais dos EUA de 1976, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida por nenhuma forma ou meio, ou armazenada em banco de dados ou em sistemas de recuperação, sem a permissão prévia do autor.
Este e-book está disponível somente para seu uso pessoal. Este e-book não deve ser revendido nem doado a outras pessoas. Se você quiser compartilhar este livro com outra pessoa, por favor, adquira uma cópia adicional para cada um. Se você está lendo este livro e não pagou por ele, ou se este não foi comprado apenas para seu uso pessoal, por favor, devolva-o e adquira seu próprio exemplar. Obrigado por respeitar o trabalho deste autor.
Este é um trabalho fictício. Nomes, personagens, empresas, organizações, locais e incidentes são frutos da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência.
A imagem da capa é um direito reservado de Veronika Galkina, utilizada sob licença da Shutterstock.com.
—William Shakespeare“Quem jamais amou que não amasse à primeira vista?”
CAPÍTULO UM
Rhinebeck, Nova York (Vale do Hudson)
Dia de hoje
Caitlin Paine sentou-se em sua sala de estar, seus olhos estavam inchados de tanto chorar, sentia-se exausta e ficou ali parada, olhando o pôr do sol vermelho-sangue, quase sem ouvir os policiais que entraram em sua casa. Estava em transe. Ela lentamente olhou para sua sala e viu que lá estavam várias pessoas – pessoas demais.
Oficiais de polícia e policiais locais, todos se espalhavam por sua sala, alguns estavam sentados, outros de pé, segurando várias xícaras de café. Seus rostos estavam sombrios, alinhavam-se nos sofás, nas cadeiras, em frente a ela, fazendo-lhe perguntas sem fim. Eles estavam lá há horas. Todos naquela pequena cidade se conheciam, e estas eram pessoas que ela conhecia há muito tempo, que ela encontrava no supermercado, que lhes dizia “Oi” nas lojas locais. Ela mal podia acreditar que eles estavam ali. Em sua casa. Parecia que aquilo tinha saído de um pesadelo.
Era surreal. Tudo tinha acontecido tão rápido, sua vida tinha virado de cabeça para baixo tão facilmente que ela mal conseguia acompanhar. Ela tentou se apegar ao que lhe era normal, a qualquer coisa de rotina que lhe dava conforto, mas tudo parecia fugir. O que era normal não existia mais.
Caitlin sentiu uma reconfortante mão apertar a sua e, ao se virar, viu Caleb sentado ao seu lado, seu rosto estava pálido de preocupação. Nas poltronas estofadas ao lado deles, estavam Sam e Polly, havia receio estampado em seus rostos, também. Aquela sala estava lotada – cheia demais para o gosto de Caitlin. Ela queria que todos que lá estavam simplesmente desaparecessem, que tudo voltasse a ser como o dia anterior. O décimo sexto aniversário de Scarlet, com todos sentados ao redor da mesa, comendo bolo, rindo. Parecia que tudo estava perfeito no mundo, como se nada jamais fosse mudar.
Caitlin voltou a pensar sobre a noite anterior, sobre seus pensamentos à meia-noite, quando ela desejou que seu mundo, sua vida, fosse mais do que apenas comum. Agora, ela se arrependia. Ela daria qualquer coisa para ter aquela normalidade de volta.
Um turbilhão de coisas havia acontecido desde que ela chegara a casa, após seu terrível encontro com Aiden. Depois de Scarlet deixar a casa, Caitlin correu atrás dela, perseguindo-a pelas ruas vizinhas. Caleb havia se recuperado de seu ferimento e a alcançaram, e então os dois correram pela pequena vila, como loucos, tentando encontrar sua filha.
Mas não adiantou. Eles logo perderam o fôlego, Scarlet havia desaparecido completamente de vista. Ela havia corrido tão rápido, tinha saltado sobre uma cobertura de oito pés em um único movimento, sem sequer perder velocidade. Caleb ficou surpreso, mas Caitlin não: ela sabia o que Scarlet era. Ela sabia que, mesmo enquanto corria, persegui-la era um esforço inútil, sabia que Scarlet poderia correr com a velocidade de um relâmpago, pular sobre qualquer coisa e que, dentro de momentos, ela estaria completamente afastada, fora de alcance.
E fora assim mesmo. Eles correram de volta para a casa, pegaram o carro e aceleraram pelas ruas, procurando-a freneticamente. Mas Caitlin sabia que, mesmo que Caleb passasse pelos semáforos vermelhos e que acelerasse ao máximo, eles não tinham a menor chance. Eles não iriam alcançá-la. Scarlet, ela sabia, estava longe demais.
Depois de horas, finalmente, Caitlin havia tido o suficiente e insistiu para que eles voltassem para casa e chamassem a polícia.
Agora, lá estavam eles, horas mais tarde, quase meia-noite. Scarlet não havia retornado e a polícia não havia sido capaz de encontrá-la. Por sorte, era uma cidade pequena, nada mais estava acontecendo e eles tinham enviado viaturas imediatamente à procura dela e ainda estavam procurando. O resto da equipe – três oficiais que estavam sentados em frente a eles mais outros três que estavam em pé – permaneceram ali, fazendo pergunta após pergunta.
“Caitlin?”
Caitlin voltou à realidade. Ela se virou e viu o rosto do oficial sentado no sofá à sua frente. Ed Hardy. Ele era um bom homem, tinha uma filha da idade de Scarlet que estudava com ela. Ele olhou para ela com simpatia e preocupação. Ela sabia que ele sentia a sua dor como um pai e que ele iria fazer o seu melhor.
“Eu sei que é difícil”, ele disse. “Mas só temos mais algumas perguntas. Nós realmente precisamos saber de tudo se vamos procurar pela Scarlet.”
Caitlin acenou com a cabeça. Ela tentou se concentrar.
“Eu sinto muito”, disse ela. “O que mais você precisa saber?”
O oficial Hardy pigarreou, olhando de Caitlin para Caleb, e depois de volta para ela. Ele parecia relutante em prosseguir com a sua próxima pergunta.
“Eu odeio perguntar isso, mas houve alguma discussão entre vocês e sua filha nos últimos dias?”
Caitlin olhou para ele, intrigada.
“Discussão?”, Perguntou ela.
“Algum desentendimento? Brigas? Vocês sabem algum motivo para ela querer sair assim?”
Então Caitlin percebeu: ele estava perguntando se Scarlet havia fugido. Ele ainda não havia entendido.
Ela balançou a cabeça com veemência.
“Não há nenhuma razão para que ela querer fugir. Nós nunca brigamos. Nunca. Nós amamos Scarlet e Scarlet nos ama. Ela não é do tipo que discute. Ela não é rebelde. Ela não iria fugir. Você não entende? Não se trata disso. Você não ouviu nada que eu lhe disse? Ela está doente! Ela precisa de ajuda!”
O oficial Hardy olhou para seus companheiros, que o encararam com ceticismo.
“Desculpe-me por perguntar,” ele continuou. “Mas você precisa entender, temos chamadas como esta o tempo todo. Filhos adolescentes fugindo. Eles fazem muito disso. Ficam com raiva de seus pais. E, em 99% dos casos, voltam. Normalmente algumas horas mais tarde. Por vezes, depois de um dia ou dois. Eles ficam na casa de um amigo. Só querem ficar longe de seus pais. E é geralmente precedido por uma discussão.”
“Não houve nenhuma discussão,” Caleb entrou na conversa, com seriedade. “Scarlet estava tão feliz quanto poderia estar. Nós comemoramos seu aniversário de dezesseis anos na noite passada. Como Caitlin disse, ela não é esse tipo de garota.”
“Eu sinto como se você não estivesse escutando uma única palavra que dissemos”, acrescentou Caitlin. “Nós falamos que Scarlet estava doente. Ela foi mandada para casa mais cedo da escola. Ela estava tendo… Eu não sei o que era. Convulsões… talvez convulsões. Ela pulou da cama e correu para fora da casa. Este não é o caso de fuga. É uma criança que está doente. Que precisa de atendimento médico.”
O oficial Hardy olhou novamente para seus colegas oficiais, que continuaram com seus olhares céticos.
“Eu sinto muito, mas o que você está nos dizendo simplesmente não faz sentido. Se ela estava doente, como ela podia correr para fora da casa?”
“Vocês falaram que a perseguiram”, opinou outro oficial, mais ousado. “Como ela poderia correr mais que vocês? Especialmente se estava doente?”
Caleb sacudiu a cabeça, parecendo perplexo.
“Eu não sei,” ele falou. “Mas foi isso o que aconteceu.”
“É verdade. Cada palavra é verdadeira,” disse Caitlin baixinho, arrependida, cheia de remorso.
Ela estava com a sensação de que esses homens não entenderiam. Mas ela sabia por que Scarlet havia conseguido correr mais que eles; ela sabia por que ela era capaz de correr tanto mesmo doente. Ela sabia a resposta, o que explicava tudo. Mas era a única resposta que ela não poderia dar aqueles homens nunca iriam acreditar. Aquilo não eram convulsões; eram tremores de fome. Scarlet não estava correndo; ela estava caçando. E isso porque sua filha era um vampiro.
Caitlin se encolheu por dentro, queimando de vontade de contar, mas sabendo que era uma resposta que aqueles homens seriam incapazes de ouvir. Então, ao invés, ela olhou solenemente para fora da janela, esperando, rezando que Scarlet voltasse. Que ela poderia melhorar. Que ela não tivesse se alimentado. Na esperança de que aqueles homens fossem embora e que a deixassem sozinha. Ela sabia que eles eram inúteis de qualquer maneira. Chamá-los fora um erro.
“Eu odeio dizer isso”, acrescentou o terceiro oficial, “mas o que você está descrevendo… sua filha voltar da escola, ter convulsões, ter uma descarga de adrenalina, sair correndo… Eu odeio dizer isso, mas parece que são drogas. Talvez cocaína. Ou metanfetamina. Parece que ela estava usando algo. Como se estivesse sob o efeito. E a adrenalina ficou alta.”
“Você não sabe o que está falando”, Caleb retrucou para ele. “Scarlet não é esse tipo de garota. Ela nunca usou drogas em sua vida.”
Os três oficiais se entreolharam, sem acreditar.
“Eu sei que é difícil para vocês ouvirem,” o oficial Hardy disse suavemente, “é difícil para a maioria dos pais ouvir isso. Mas os nossos filhos levam uma vida que não conhecemos. Você não sabe o que ela está fazendo nos bastidores, com seus amigos.”
“Será que ela trouxe algum amigo novo para casa ultimamente?”, perguntou outro oficial.
De repente, o rosto de Caleb se enrijeceu.
“Ontem à noite, na verdade”, disse ele, havia uma raiva crescente em sua voz. “Ela trouxe um novo namorado. Blake. Eles foram ao cinema juntos.”
Os três policiais olharam um para o outro com um olhar compreensivo.
“Você acha que é isso?”, Perguntou Caleb. “Você acha que esse garoto está empurrando drogas para ela?” quando Caleb perguntou, ele começou a ter certeza que era isso, ficou otimista que tinha encontrado uma resposta lógica para explicar tudo.
Caitlin sentou em silêncio, apenas querendo que tudo aquilo acabasse. Ela estava morrendo de vontade de contar o motivo real. Mas ela sabia que não faria nenhum bem.
“Qual é o sobrenome dele?” Um dos policiais perguntou.
“Eu não tenho ideia.” Caleb virou e olhou para Caitlin. “Você sabe?”
Caitlin sacudiu a cabeça, e virou-se para Sam e Polly. “E vocês?”
Eles balançaram a cabeça.
“Talvez eu possa descobrir”, disse Polly. “Se eles forem amigos no Facebook…” Polly então pegou seu celular e começou a escrever. “Eu sou amiga de Scarlet no Facebook. Eu não sei quais as configurações dela, mas talvez eu possa ver seus outros amigos. E se ela for amiga dele…”.
Polly digitou e seus olhos se iluminaram.
“Aqui! Blake Robertson. Sim, este é ele!”